Os autarcas chefiados pelo divino
Ruas e o governo amigo, através do supremo cozinheiro e regador Miguel Relvas,
chegaram a acordo sobre a forma de rega que floresce uma linha de crédito até ao
valor global de mil milhões de euros às Câmaras endividadas, para que paguem dívidas
vencidas há mais de 90 dias.
Como a Câmara do Francisco Lopes
está muito carente de regas de crédito e os 90 dias por cá, já vêm do ano de
2008, achamos que deveríamos ler o acordo, para nos irmos apetrechando com pastilhinhas
contra as insónias de que vamos padecer quando começarmos a pagar mais este crédito
com que o governo amigo vai regar a nossa desditosa Câmara …..
E ……… Fomos assaltados por
um ataque de borbulhas comichosas e papudas !!!
Então não é que os regadores
que andaram a cozinhar este acordo calórico, resolveram chamar ao documento “ Programa de Apoio à Economia Local “
???!!!!
Esta malta que nos governa
está mesmo convencida que somos …… parvos !
Quer dizer: o Francisco
Lopes e mais uns quantos colegas gastam à fartazana nos comes e bebes, nos popós,
nos multiusos, nas Lamegos Convidas e no mais, que lhes dá na real gana. Gastam
sem se preocuparem se as autarquias têm receitas para pagar o forrobodó ….
Pregam calotes, sobre calotes e abonam os Bancos com juros de juros, sobre
juros de juros.
Com os multibancos fora de serviço
e os fornecedores aos guinchos estrebuchantes para lhes pagarem os calotes, o
governo amigo rega uma linha de crédito que pagará as folias e as pândegas
autárquicas e ……… chama-lhe “ Programa de Apoio à Economia Local “ ???
E nós, somos parvos ???
Esta cambada está mesmo
convencida que não sabemos que apoiar a economia local é criar investimentos
que criem riqueza, postos de trabalho !
Esta cambada está mesmo
convencida que nós não percebemos, que na prática, o que vai acontecer é mais um
empréstimo para pagar os milhões das dívidas a curto prazo !
E que nem sequer somos
capazes de perceber, que a divida dos fornecedores mantem-se … só que em vez de
ser calote de curto prazo (90 dias) passa a engrossar, a já engrunhada, pançuda,
untosa e corpulenta, divida à lá longue (20/30 anos) !
E diz o acordo que a rega tem
taxas juros correspondentes às da República Portuguesa acrescidas de 15 pontos
base.
Parece que fomos medalhados
com a integração da Câmara de Lamego no pior dos grupos autárquicos.
Francisco Lopes presenteou Lamego
com a classificação pioneira e deslouvável da inclusão da sua Câmara no 1º
grupo dos municípios: os que estavam em desequilíbrio estrutural a 31 de
Dezembro de 2011 (segundo o Tribunal de Contas, Lamego tem esta medalha desde
2008 … ) !
E, pronto.
Daqui a uns mezinhos, o governo
vai pôr o multibanco em serviço, para que Francisco Lopes possa pagar os
calotes aos fornecedores e em troca, a nossa divindade camarária vai assinar que nos
obriga a começar pagar os empréstimos dos seus festins camarários.
E para pagarmos, cai-nos em cima:
·
Aumento das receitas durante o período de
vigência do Plano (que pode ir até 20 anos) através de:
- fixação de taxas máximas
do IMI, da derrama e participação no
IRS;
- máximos nos preço cobrados pelo município,
tarifários;
- valor máximo no saneamento, água e resíduos;
- aperfeiçoamento dos processos e controle na
cobrança de taxas e preços municipais, aplicação
de coimas e promoção de processos de execução fiscal a cargo do município;
- venda de património
·
Redução despesa municipal, através de:
- pessoal;
- transferências
correntes ou de capital, reanálise ou suspensão Protocolos com Associações ou
outras Coletividades locais.
Quer dizer: taxas, impostos, preços de água,
saneamento e lixos pelo máximo. Aplicação e cobrança de coimas no topo. Venda
de património Lamecense. Despedimentos. Associações e entidades coletivas
locais …. zero.
Já o IMI será cobrado pela
taxa máxima aplicada ao valor que resultar da avaliação geral aos imóveis que
está a ser feita.
Que o mesmo é dizermos:
estamos lixadérrimos !!!!!!!!!!!
Francisco Lopes
presenteou-nos com uma lixação comichosa e borbulhenta por muitos e maus anos ….
O CASPER diz
que deveriam ser os autarcas a pagar os festins, pançudices, rolições e untices
que fazem nas Câmaras.
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