Esta coisa da crise das dívidas soberanas, da recessão e da retoma económica, anda a pôr as galinhas …….. completamente doidas!
O Álvaro (Ministro da Economia, do Trabalho, dos Transportes, das Minas e de mais não sei quantas coisas …) no seu discurso de abertura da Conferência Made in Portugal, organizada pelo Diário de Noticias, sublinhou que “se pode gastar o que se quiser na promoção de Portugal, mas tudo será em vão se não formos bem sucedidos no esforço actual de consolidação, porque a crise da divida fez mais para destruir a imagem de Portugal do que todas as campanhas para a promover”.
Continuando, na sua intervenção o Ministro questionou-se, sobre “ o porquê de não haver um "franchising" do pastel de nata, como existe para os hambúrgueres ou para os frangos de churrasco. Apesar de todo o sucesso, se repararem, até hoje nenhum empreendedor português ou estrangeiro pegou nas natas e as comercializou como se fez com os McDonalds, os donuts ou outros produtos”.
O Álvaro deu ainda como exemplo, “o sucesso de um português na África do Sul, com a comercialização dos nossos frangos de churrasco”
Como é que ninguém se lembrou …. dos Pasteis de Nata ??!!
Pois claro. Se na África do Sul já comem os nossos franguinhos de churrasco …. Exportemos e ponhamos o mundo inteiro a comer Pasteis de Nata !
Como é possível que as exportações nacionais tenham esta falha tremenda e incompreensível ???
As coisas que o Álvaro descobre …
Exportar Pasteis de Nata! Boa malha!
E todos com “uma bandeirinha portuguesa para mostrarmos que é um produto português e um produto de muita qualidade, senão pensam que não é português", como o Sr. Ministro aconselhou na inauguração da Feira Internacional de Artesanato.
Podemos pois deixar de preocupar-nos … os Pasteis de Nata resolverão a recessão e a retoma económica em Portugal.
E não venham os linguarudos do costume dizer-nos que não é possível exportar Pastéis de Nata porque não podendo ser empacotados prontinhos a consumir como as cortiças, azeite ou garrafinhas de vinho, só poderíamos despachar os pastelinhos congelados para não pormos o mundo inteiro a despejar líquidos castanhos por causa das salmonelas … o que os faria perder a sua qualidade estaladiça e cremosa!
Haja paciência …
Se não podemos exportar os Pasteis de Nata prontos a consumir e com as suas qualidades originárias … exportem-se os pasteleiros fazedores dos Pasteis de Nata!
Difícil, hã? Esta, até nós sabíamos!
O Presidente da Câmara de Lamego deveria vibrar com a descoberta do Álvaro e acolher com muita satisfação a solução que o Ministro anúnciou para todos os problemas da divida soberana e retoma da economia.
Sabemos que Francisco Lopes não está minimamente preocupado com a má imagem de Lamego no exterior, por causa da sua divida “soberano-camarária”, mas já vai dando sinais começar a preocupar-se com o carmo e a trindade que lhe podem cair em cima, antes de se pôr ao fresco de Lamego …
Ora pois então …. se Portugal tem os Pasteis de Nata para exportar e resolver os seus problemas financeiros, Lamego tem a bola de bacalhau, de vinho de alhos, de fiambre, de sardinha e até de galinha!
E Francisco Lopes até que já adiantou serviço na campanha pela Bola. Em Julho de 2011 adjudicou à Associação de Empresários de Hotelaria de Turismo do Douro a prestação de serviços para a realização da Feira da Bola pelo preço de 17.000,00€.
Agora é só mesmo tratar de pôr nas nossas Bolas a bandeirinha de Lamego “para mostrarmos que é um produto lamecense e um produto de muita qualidade, senão pensam que não é de Lamego" e despachar contentores de bolas por esse mundo fora ….
As bolas apresentam a mesma adversidade de acondicionamento e conservação que os Pasteis de Nata?
Meu Deus … já é vontade de complicar e boicotar!
Exportam-se as “boleiras” fazedoras de Bolas …
Ainda ponderamos sugerir ao Presidente da Câmara que exportasse a nossa gastronomia, uma vez que nesta onda, o Francisco Lopes também já adiantou matéria …
Em Outubro de 2011 adjudicou por 40.000,00€ a Realização do III Festival de Gastronomia do Douro …. à Associação de Empresários de Hotelaria de Turismo do Douro.
Tivemos contudo de reconhecer que as dificuldades do empacotamento gastronómico são muito mais intrincadas e, por isso, afastamos este socorro.
Os frangos de churrasco que também temos por cá, eram uma boa … mas o Álvaro avisou que já outro teve essa ideia e, por isso, seria plágio.
Nesta variante galinácea, a canjinha de galinha poderia ser uma boa malha …. mas porque o seu “entrouxamento transportante” provoca caldeamentos, não tem hipóteses exportatórias.
Por último, nas gastronomias a solução de exportar os cozinheiros, não é uma boa solução para Lamego.
Por diversas vezes tentamos exportar o Evaristo (o gastronómico de referência Lamecense) e em vez de nos render alguma coisa, tivemos sempre de pagar e foi-nos constantemente devolvido …
Por isso … certo, certo …….. e ao nível exportatório dos Pasteis de Nata, por cá … só mesmo as Bolas!
As Bolas são o nosso amparo!
Não precisamos de nos preocupar com a problemática de fazer com que os rendimentos bolisticos vão direitinhos para abater a divida “soberano-camarária”.
O Francisco Lopes qual magno das “mirambolices” financeiras lá arranjará forma de o dinheiro entrar na Câmara ou na Lamego Convida ….
E se não der conta do recado podemos sempre …. perguntar ao Álvaro. Já todos demos conta, incluindo o Passos Coelho, que o Ministro da Economia e daquelas coisas todas, tem ideias e soluções que não lembram ao diabo ….
O CASPER acha que a exportação das Bolas não chega para tampar a divida “soberano-camarária” e por isso sugere ao Presidente da Câmara de Lamego que exporte também garrafinhas de água e areias do rio Douro.
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