Não conseguimos perceber o que é que, quando estão no seu trabalho governativo, tanto diverte estes senhores, e muito menos o que lhes provoca tantas gargalhadas e gozo …
De que gargalheia este Passos Coelho, Primeiro-ministro de Portugal?
Com quem goza, este governo do Passos Coelho e Paulo Portas?
Suspeitamos que o Passos Coelho e seus mochaços se divertem à grande, com as nuances de nos mandar para cima com uma austeridade “além da troika” (o memorando inicial não impõe o imposto de 50% sobre o 13º mês, taxas de IVA a 23% na energia e na restauração, os aumentos brutais nos transportes e nas taxas moderadoras, a eliminação dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e pensionistas...)!
Suspeitamos que a nossa austera “além troika”, tem como música de fundo, os risos, as gargalhadas e o gozo fininho da orquestra descompassada que nos governa !
A Passos Coelho, Paulo Portas, Miguel Relvas e ao Gaspar deixamos mais um punhado de boas razões para continuarem a gargalhear ….
- No mês de Janeiro as receitas fiscais diminuíram 7,9% (em comparação com Janeiro de 2011), apesar de todos os aumentos de impostos que o governo nos arremessou para cima. O Orçamento de Estado do governo do Passos Coelho prevê que em 2012 um aumento ao nível receitas fiscais de 2,9%.
- Os dados do INE sobre o 4º trimestre de 2011 demonstram que a recessão atingiu os -2,7% e a Comissão Europeia já prevê para 2012 uma recessão de -3,3%.
- Todos os dias fecham centenas de empresas.
- O consumo, privado e público, tiveram (e agravar-se-á) uma retracção que nos leva directamente para os anos 70.
- Para cúmulo, estes esforços todos, levaram ao crescimento da dívida pública de 102% … para 110%
- O desemprego atingiu a taxa mais alta que há memória, situando-se nos 14% (771 mil ) e nos jovens atingiu já os 35%. Significando que 14 em cada 100 trabalhadores portugueses e 1 em cada 3 jovens com menos de 25 anos estão desempregados.
- Todos os dias quase 900 portugueses perdem o emprego.
- Portugal tem 1,2 milhões de trabalhadores pobres (Incidência da pobreza dos empregados por conta de outrem é a terceira maior da UE )
- Risco de pobreza aumentou e atinge 25% dos portugueses. (De acordo com os dados do Eurostat, o risco de pobreza em Portugal está acima da média europeia)
- Por dia, 95 famílias portuguesas deixam de conseguir pagar os empréstimos (mais de 34 mil famílias entraram em incumprimento. Segundo Banco de Portugal o incumprimento no crédito à habitação é quase sete vezes superior).
- Estudo da Comissão Europeia diz que as medidas de austeridade tomadas pelo Governo foram distribuídas de forma desigual entre ricos e pobres (Segundo a Comissão Europeia as medidas de austeridade tomadas pelo Governo português, para além de estarem distribuídas de forma desigual entre ricos e pobres, fizeram subir o risco de pobreza, particularmente entre idosos e jovens)
- 571 986 crianças e jovens deixaram de ter direito a abono de família
- Governo cortou 33% nos apoios a crianças e jovens (O Governo está a conseguir poupar a sério nos apoios a crianças e jovens e, com isso, a ter grande sucesso no cumprimento das metas do défice público definidas para este ano. A fatia que mais contribui para esta rubrica são os abonos de família, incluindo as contribuições a crianças com necessidades especiais. Do lado da receita, regista-se uma enorme quebra na tributação dos dividendos e participações nos lucros.
- Mais sem-abrigo nas ruas e centros de acolhimento cheios (Mais sem-abrigo nas ruas, alguns com cursos superiores, centros de acolhimento esgotados e o aumento de pedidos às equipas que distribuem alimentos e agasalhos pelas ruas, com as instituições já sem capacidade de resposta).
- Alteração no perfil das famílias que pedem ajuda: muitos dos novos pedidos vêm de famílias de classe média (São casos de agregados que perderam o direito a algum tipo de subsídio, ou em que, um ou os dois membros do casal ficaram no desemprego ou em situações de emprego precário. “Há ainda casos de famílias que não conseguem aguentar as medidas de austeridade já impostas pelo Governo”. Estão também a aumentar as situações de famílias que não conseguem suportar as elevadas mensalidades do crédito à habitação que têm de pagar ao banco ou das rendas de casa. Os pedido de ajuda à Caritas e AMI quadruplicaram)
- Aumenta a mortalidade em Portugal com picos, que não se registavam há muitos anos (só na última semana morreram mais de 3000 portugueses, essencialmente idosos)
- Clima Económico (calculado através de inquérito a empresas da indústria, construção, comércio e serviços) segundo o INE, o caiu para -4,7 em Janeiro (é o valor mais baixo de sempre. Em Dezembro já era recorde com -4,4.)
- A Confiança dos Consumidores (calculado através inquérito aos particulares) de acordo com o INE, baixou como nunca, para - 57,1% (o anterior máximo era de Dezembro - 56,8%).
A nós, há muito que o riso se engoliu ...
Quando olhamos para estes números oficiais ... sentimos que para muitos, muitos portugueses .... saiem lágrimas da garganta!
E se somos "piegas" …. é porque não gostamos que se riam à custa do empobrecimento com que nos sentenciaram …. e muito menos, para que aqueles senhores se divirtam a governar-nos, se riam, gargalheiem e gozem! …
O GASPER diz que estes senhores deveriam ir ….e rir-se para o raio que os partam!
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