A História de Portugal relata-nos que em 1964, Miguel Vasconcelos com a Duquesa de Mantúa, governavam Portugal em nome do Rei Filipe IV de Espanha. O povo odiava-o porque, sendo português, colaborava com a tirania exercida sobre os portugueses pela dominação Filipina. No dia 1 de Dezembro daquele ano, os conspiradores da libertação de Portugal, quase todos saídos do povo, entraram no palácio, rebentaram a porta do armário onde se escondera, crivaram-no de balas e atiraram-no da varanda abaixo, onde uma multidão enfurecida descarregou sobre o corpo já morto, o ódio pela sua traição a Portugal.
A História de Portugal no ano de 2011 noticia que Pedro Passos Coelho primeiro-ministro deste País, se porta, relativamente aos portugueses, como um fiel seguidor e bom cumpridor das tiranias exercidas sobre Portugal pela dominação de Angel Merkel !
A Sr.ª Merkel diz que os portugueses “trabalham pouco”.
De nada valem os estudos e demonstrações de que em Portugal se trabalha mais horas do que na Alemanha. Passos Coelho obriga os portugueses a trabalhem, por dia, mais meia hora, sem que se lhes pague a devida compensação salarial; acaba com 4 feriados nacionais (2 civis, 2 religiosos) e “estuda” já encurtar o período de férias!
A Sr.ª Merkel diz, que os alemães não recebem subsídios de natal e férias e por isso, os portugueses também não os devem receber.
Pedro Passos Coelho nem quer saber se os salários na Alemanha são muito superiores e que afinal, os alemães recebem mesmo aqueles subsídios, só que diluídos nos seus salários mensais. O governo PSD/CDS que chefia, elimina-os nos funcionários públicos!
A Sr.ª Merkel é contra os Eurobonds.
Pedro Passos Coelho não ouve todos os credenciados analistas e estudiosos defenderem ser esta, a única via para a salvação da crise sistémica da divida soberana dos estados na Zona Euro. Pedro Passo Coelho nem quer saber se os Eurobonds beneficiariam Portugal ou, se está publicamente a contradizer o seu Presidente da República. O primeiro-ministro de Portugal, apressa-se a dizer ao mundo - Merkel, subscrevo!
A Sr.ª Markel quer. Pedro Passos Coelho faz.
Hoje poderá ser o último ano que festejamos, em ferido nacional, o dia 1 de Dezembro de 1964.
Ao desaparecimento de 1 de Dezembro, juntar-se-á o 5 de Outubro, o feriado que comemora a implantação da República em Portugal.
Curiosamente, Pedro Passos Coelho e o seu governo de coligação PSD/CDS, no corte dos feriados nacionais, escolhe para retirar dignidade e a dimensão, que lhes é dada pela classificação de feriado nacional, duas datas que representam para os portugueses (uma a independência, a outra a introdução da forma de governo republicano) conquistas e revoluções apoiadas pelo povo.
Percebemos que para este governo, revoluções não são para lembrar ou comemorar.
Percebemos que Pedro Passos Coelho quer apagar da memória do povo português a sua força para dizer BASTA!
A História de Portugal continua a escrever-se ………….
O CASPER recomenda que se meta Pedro Passos Coelho num aviãozinho e o mandem executar na Alemanha o que a Merkel diz!
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