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sexta-feira, 26 de abril de 2013

25 DE ABRIL ...... EM LAMEGO E EM PORTUGAL.






EM LAMEGO …
O dia 24 de Abril é o dia anterior ao 25 de Abril.
Em cada ano e desde 1974, Portugal festeja o dia 25 de Abril como um marco que nos trouxe a democracia e nos devolveu a liberdade de expressão ….   
No dia 24 de Abril de 2013, o tal que é anterior ao dia 25 de Abril, em Lamego, houve Assembleia Municipal e da Ordem de Trabalhos, de entre outros assuntos, constava a discussão e votação da Prestação de Contas Municipais do ano de 2012.
Francisco Lopes abomina que contrariem os seus abrilhantados ideais de gestão camarária, que lhe desmontem o seu Excel financeiro ou lhe destapem as suas engendrices financeiras.
Quando alguém tem a ousadia de contrariar a sua auto lustrice, Francisco Lopes deixa cair a mascara de simpatia educada, o seu semblante é atacado por translucidezes e verborreia má educação que ronda o fascizante …  
E, na onda das suas fúrias vingativas, corre rapidinho para o Tribunal muito ofendido pela ousadia para fazer queixinhas, usando os dinheiros camarários para pagar a advogados e as custas judiciais.
No dia 24 de Abril de 2013, o tal que é o dia anterior ao 25 de Abril, confrontado na Assembleia Municipal por um eleito do partido socialista sobre o morticínio das contas da sua Câmara, Francisco Lopes inchou as veias de efervescência sanguínea, esbogalhou os olhos que lhe saltavam das pestanas, esganiçou a voz e com o pelo em riste, chamou o ousado atrevido de “incompetente” e “imbecil” !!!!!!!!
Perante tais insultos, que pelos vistos se vêm repetindo, o Presidente da Assembleia Municipal Carrapatoso, não tugiu nem mugiu, omitindo o reparo que o seu cargo exigia, a bem da democracia, da boa educação e da dignidade dos orgãos autárquicos democráticos ...
Democracia …. Liberdade de expressão …. Respeito pelas vozes dissonantes ao auto lustro …. na Câmara de Lamego e na Assembleia Municipal …..   no dia 24 de Abril de 2013 … que é o dia que antecede o 25 de Abril.  
 
EM PORTUGAL …
Nas comemorações do dia 25 de Abril, um país estupefacto e surpreendido viu na Assembleia da República um grande comício da direita conservadora, bem mais à direita do que os velhos discursos de vitória das maiorias absolutas do PSD, pela boca de Cavaco Silva.
O Presidência da República, no dia da liberdade fez um discurso extremista, de destruição incondicional do Estado Social e de chantagem moral sobre a oposição e os portugueses.
No dia 25 de Abril de 2013, Cavaco Silva, demitiu-se de Presidente da República, vestiu o fato de militante da ala mais à direita do PSD e atirou o país para a rotura e o confronto.
Cavaco Silva, antigo accionista do BPN/SLN e cliente de Oliveira e Costa, não deveria ter feito o discurso que fez no dia 25 de Abril. Deveria tê-lo reservado para a próxima reunião do conselho nacional do PSD.
Este foi o pior discurso proferido por alguém no desempenho do cargo de Presidente da República, um discurso paupérrimo, sem dimensão ética ou política, impróprio e vergonhoso para quem deveria representar todos os portugueses.
O que Portugal viu e ouviu neste 25 de Abril, não foi um Presidente a falar para o país, foi mesmo, mesmo a D. Maria Cavaco a desancar na cozinheira porque lhe queimou os carapaus que estava a fritar …..
Neste 25 de Abril assentamos os fígados. O Gasparoika decide, o Passos Coelho divulga, o Portas faz de conta e o Cavaco usa os poderes presidenciais para obrigar a oposição a aceitar o seu governo e chantagear o povo com a máxima "ou nós, ou mais fome e miséria " …
Na Assembleia da República, ao ouvirem Cavaco Silva e perante o olhar de todos os presentes ……..….  os cravos de Abril ......... revoltaram-se ......... recusando-se a ficar quietos no lugar de mero enfeite, que esta trupe, quer destinar-lhes !!!!  
 
 
O CASPER diz que para os governantes de Portugal e de Lamego, o 25 de Abril é uma impertinência do povo. 

1 comentário:

Anónimo disse...

Bonito, bonito, era ouvir, há mais vida para além do déficit, ou então, é preciso políticas de crescimento(seja lá o que isso for). Triste país este que só vai em cantigas e amanhãs que cantam. Se este país não tem juízo,vai voltar ao escudo e depois é como o seu mais que tudo líder político, Mário Soares, não vai faltar dinheiro, ele aparece sempre, é só imprimir e com muitos zeros. Tenho uma certeza, não será inconstitucional a desvalorização monetária e a inflação.