As nossas avenidas Viscondes Guedes Teixeira, Dr. Alfredo de Sousa e o Largo de Camões a quem Francisco Lopes com o seu Eixo Barroco quer dar a martelada necrófaga, têm montanhas de paralelo, de variados tamanhos e constituição e onde pontuam os de calcário, que envolvem e desenham os jardins.
Paralelos assentados com a historicidade da calçada à portuguesa, que por terras de outros
territórios de Portugal se faz questão de recuperar e manter, como um sinal ostensivo da
identidade das próprias localidades e do seu povo.
Por cá, quem manda, mata a
identidade!
Da última vez, que nesta
nossa linda cidade houve levantamento de paralelos e eram só daqueles cinzentões,
foi um correr de carregamentos noturnos e de transportes, que muitos garantiram
terem viajado até terras de Espanha e outros, viram ser descarregados em
propriedades particulares ….
Com o necrosado Eixo Barroco
vão nascer montões de paralelos, incluindo os de calcário, que renderão igual
montão de euros a quem lhes deitar a mão, ou o pé!
E já há um enfileiramento de
interessados.
Mas desta vez, a coisa vai correr
melhor e não haverá falatórios, nem dúvidas sobre os carregamentos noturnos ou
o seu destino.
Desta vez, poderemos ter um Picket de Proteção Civil ao Paralelo das nossas avenidas, que
só deixará carregá-los a quem apresentar o respetivo GPS com o trajeto e local
de descarregamento.
E não ficaremos por aqui ....
Há já indicios de que estará a ser preparada uma
cabine especialmente apetrechada com os meios de comunicação suficientes, que permitam
estabelecer uma proliferação de contactos ao mais alto nível, para sigilosamente ser tratada a guia de marcha
negocial dos paralelos ….
O Eixo Barroco tem destas
coisas …
O CASPER está
convencido, que quando o Amândio souber quem integra o Picket da Proteção Civil aos
Paralelos é menino para montar uma tenda da APITIL nas nossas Avenidas e com binóculos
ultra graduados fazer uma vigilância canina ao descalcetamento e aos circuitos
paralelísticos.
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